sábado, 24 de julho de 2010

NY 77: The Coolest Year in Hell



Nova Iorque, 1977: uma nova cultura emerge (punks, graffiti, disco, hip hop...) numa cidade então marcada pelo caos. Para culminar, eleições municipais e um blecaute convulsionam a metrópole! O documentário de Henry Corra mostra com brilhantismo a intensidade daquele ano em Nova Iorque. Enjoy!

;-)

domingo, 18 de julho de 2010

"Eu quero mudar o mundo", por Braulio Tavares

É um tique mental de nossa época. Todas as vezes que critico algo de errado, alguém diz: “Que é isso, rapaz! Você é um daqueles ingênuos que querem mudar o mundo?!” Claro que quero, sim, mudar o mundo, e não acho que seja ingênuo por querer isso. (Sou ingênuo noutras coisas; não nessa.) Querer mudar o mundo nunca foi ingenuidade, nunca foi utopia. Mudar o mundo não apenas é possível. É inevitável. Mudamos o mundo o tempo inteiro enquanto estamos vivos, enquanto estamos andando, agindo, falando, fazendo coisas. Optando, influenciando, interferindo.

Quando eu tinha dezesseis anos, a palavra de ordem era “mudar o mundo”. O cinema daquela época, a música popular, a literatura, o teatro, tudo que se fazia naquela época tinha como objetivo mudar o mundo. OK, nem tudo era assim – mas a parte mais significativa, mais inovadora, mais criativa e mais inteligente era assim. Todo mundo queria mudar o mundo. A expressão hoje na moda, “fazer sucesso”, já existia, mas era condicionada ao sucesso de cada um nessa tarefa, ou seja, à quantidade e qualidade de mudanças que cada um conseguia produzir.

Porque na verdade ninguém muda o mundo inteiro, instantaneamente, com um estalar dos dedos, uma batida da varinha-de-condão, não é mesmo? Os rapazes espertos de hoje, que só pensam em sucesso (leia-se: ganhar muito dinheiro), parecem supor que os projetos antigos de “mudar o mundo” buscavam isso – uma mudança tipo conto-de-fadas, um clique, um enter, um play. Pois olhe, naquele tempo não havia mudança que não exigisse esforço, trabalho, sacrifício; que não exigisse estudo ou preparação. O ideal de “mudar o mundo” não tinha a visão de hoje, quando tudo parece ser acessível e acessável, quando ninguém precisa nem saber ler para poder navegar, quando nem é preciso saber escrever para escolher o produto, basta levar até ele o dedinho do cursor e apertar o botão.

Estou sendo irônico com a cultura digital? É meu direito, porque foi minha geração, a dos cinquentões, que a inventou. Tim Berners-Lee, que inventou a World Wide Web, é mais novo do que eu; Bill Gates e Steve Jobs também. (Não digo isto para me gabar, porque além desse dado numérico não tenho muito a ver com esse pessoal.) Foram necessárias muitos milhões de noites em claro, simultaneamente, para criar os programas e protocolos que possibilitam a galera de hoje estar a um clique de distância do produto que querem comprar ou da foto de mulher pelada que estão procurando. (E, mais uma vez, não quero ser melhor do que ninguém – também compro produtos e olho foto de mulher pelada.) A poesia e o cinema talvez não mudem o mundo tanto quanto a informática e a política, mas mudam, sim, tudo muda. O mundo muda como o vento se move. Só é vento porque está se movendo, e só é mundo porque está mudando. Cabe à gente embarcar na mudança (que ocorrerá, queiramos ou não) e dizer: “Já que vai mudar, é pra mudar assim”. E mostrar como.

Braulio Tavares
 
Li no blog do Chacal.

terça-feira, 13 de julho de 2010














A ciência atual nos informa que o cérebro, quando pensa, é como uma imensa fogueira incendiada. E que as faíscas que desencadeiam as labaredas do cérebro são as palavras e, mais especificamente, as palavras poéticas, pois são como proteínas que vão desencadear nosso processo de pensamento e criatividade, pois, além de serem as sínteses de todas as informações contidas numa só palavra, a sua força maior não vem das informações acumuladas, mas da emoção que paira sobre elas.

Jorge Mautner, no livro O filho do Holocausto - Memórias (1941 a 1958).

domingo, 11 de julho de 2010

Muuuuuuito mais!!!!



:-)


















Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

"Viajei de trem" com Sergio Sampaio



"Um aeroplano pousou em Marte
Mas eu só queria é ficar à parte
Sorrindo, distante, de fora, no escuro
Minha lucidez nem me trouxe o futuro"

terça-feira, 6 de julho de 2010

And in the end....



.... the love you take, is equal to the love you make.

;-)